“Não deixemos a doçura-leveza da música-poesia dos nossos dias se perder na amargura do mais que nunca 'mundo caduco'”.

E no meio de tanta gente eu encontrei vocês... (entre tanta gente chata e sem nenhuma graça...) Sim, no meio de tanta gente malvada e sem importância eu encontrei o meu tesouro. As “agulhas de ouro” que se dispersaram no palheiro da vida.
Antes eu sentia uma leve tristeza, um “leve peso” no meu coração, coisas que só quem sente entende, pois palavras não podem explicar tudo o que gostaríamos, mas aos poucos meus dias foram ganhando muito mais brilho, mais alegria, minha vida se encheu de vida! (Eu sei que isso é possível!). Fui aprendendo que muitas coisas são possíveis quando a gente acredita e quando a gente se esforça, aprendi a ser mais paciente, a ouvir mais, a observar detalhes...
Encontrei amigos, em um mundo tão deturpado eu encontrei o carinho e o auxílio que precisava nos abraços tenros e macios de pessoas que me amparam, cuidam e auxiliam no que eu preciso, mesmo quando o que preciso não tem muita precisão! Encontrei as palavras mais doces, as coisas mais engraçadas, as piadas mais inteligentes (não nerds!), encontrei um lugar seguro de todo o mal, pois sempre acreditei que o mal não poderia me alcançar se eu estivesse do lado do bem, e hoje entendo que o bem nunca deixa os bons desamparados.
Na verdade eu esperei por essas amizades, no fundo elas sempre foram minhas, pois eu vejo em cada olhar e em cada história, um pouco do que fui, do que serei e do que quero ser. Juntando tudo numa coisa só eu me encontro e me vejo forte, pois sei que tenho tudo o que preciso.
Lembrei de um filme com a Jeniffer Aniston em que alguém fala “eu poderia viver sem você, mas eu não quero”, eu poderia viver sem essas pessoas... Não, eu não quero, eu nem sei se poderia de verdade, pois mesmo com a distância, como seria minha vida sem tê-los ao menos um pouquinho nas fotos, nos scraps, nas músicas e poemas em que sempre os encontro? Sinto que sem eles meus dias seriam menos mágicos, a poesia do meu dia-a-dia não teria sentido de ser sentida, minha história seria escrita em caneta preta e papel cinza. Hoje escrevo muito mais colorido!
Me diz como eu poderia viver sem as emoções multiplicadas por sete em apenas “uno” momento?! Como seria sem uma Moranguinho, um Abacaxi, uma MC, um todo Inho?! Como seria sem a Queen of Ipê, a Funny-Honey-Velma, como seria não ver “o que o Baiano tem” ou dançar todas as manhãs ao som da Sandy de Minas?! Até meu pescoço não é mais o mesmo! Nem a turma da Mônica, nem meus conceitos de estilo...

Drummond me ajudou a entender o que sinto por pessoas tão preciosas:
“AMOAMOAMOAMOAMO”


(À la Grease: We'll always be together... We'll always be like one! ... one one one one!)